FÉ, GRAÇA E RESISTÊNCIA

Parafraseando o pastor Ed René Kivitz (na capa do seu livro - Outra Espiritualidade), faço das palavras dele, as minhas:

Outro em relação a qual? Que 'Cristianismo' estou abandonando para que em seu lugar apareça "outro"? É simples: estou abandonando o 'Cristianismo' do senso comum evangélico e saindo em busca Cristianismo do senso comum da tradição cristã.

Apresso-me em explicar. Considero 'senso comum' uma forma simples de me referir ao fato de que, apesar da enorme diversidade a respeito das características que identificam o ser evangélico, há um núcleo que resume como este segmento religioso da sociedade articula sua crença a seu modus vivendi.

Ao escolher o senso comum, admito que o 'outro Cristianismo' que busco não é uma novidade, mas um resgate dos aspectos essenciais à fé cristã conforme se estabeleceram nestes mais de dois mil anos de história. Outro Cristianismo, outra igreja, outro céu e outra fé!

domingo, 6 de janeiro de 2008

A ficção que é realidade ou a realidade que é ficção?

Anos atrás, Chico Anysio fazia em seu programa humorístico um quadro e um personagem que cutucava os evangélicos: Tim Tones. O nome era uma corruptela de um tal de Jim Jones, um desses líderes malucos norte-americanos que dizendo-se mensageiro divino convenceu uma centena de seguidores a cometer suicídio coletivo. Mas a imagem não era de nenhum Jim Jones. Era uma descarada e provocativa sátira dos pastores televisivos norte-americanos que na época comandavam os programas evangélicos na TV. Tim Tones era um pastor que comandava seu programa de TV, de terno branco, a mesma cor da roupa de sua esposa Jennifer (algo assim) e seus 5 filhos, todos com nomes americanos. Pedia ofertas, aprontava das suas, prometia curas, etc.


Bem... Qualquer semelhança com a nossa realidade não é mera coincidência!